“Igrejas inclusivas e excludentes, você sabe a diferença?”

Debate ocorrido em 15FEV2017 com a participação dos Pastores Eli Alves de Souza, Walter Miranda, Adílson Henrique dos Santos, Alexandre Overnei, e mediação do Pr. Eliel do Carmo. Tema do debate: “Igrejas inclusivas e excludentes, você sabe a diferença?"

O Pr. Eliel do Carmo iniciou o debabte ressaltando que há dois tipos de igreja em relação ao comportamento humano, as inclusivas que aceitam práticas contárias a Bíblia e as excludentes que, pela Bíblia, tais práticas não devem ser vivenciadas pelos seus membros. Nesse contexto, surgem as seguintes questões para serem debatidas: Essas igrejas são excludentes mesmos e as inclusivas são convenientes ao comportamento humano?

O Pr. Alexandre Overnei enfatizou que é bastante complicado definir essa questão. As igrejas inclusivas procuram atrair o povo a qualquer custo e, por isso, acabam tolerando práticas contrárias à Palavra de Deus. Ou seja, abrem mão de tudo, dos ensinamentos bíblicos, para não perderem um possível membro. Nesse contexto, é extremamente difícil encontrar a dose correta para que um membro aceite uma determinada igreja e que a igreja possa aceitá-lo, de modo a conviverem em comunidade. Nessa questão, o mais importante que inclui ou exclui, tanto do lado positivo, é a sã doutrina, e pelo lado negativo, é o relacionamento entre as pessoas e o Pastor e os membros.

O Pr. Adílson Henrique nos mostrou que a igreja tem agido de modo antagônico, pois, em alguns momentos, se comportam de modo inclusivo, mas, também, de forma totalmente excludente. Há o surgimento de específicas classes sociais dentro das igrejas, e que exercem cargos de liderança, as quais, na maioria das vezes, não são percebidas. Essas lideranças trabalham um perfil, a fim de influenciar o comportamento dos membros. Neste caso, pregão a inclusão, mas, na prática, são excludentes. Nem sempre uma inclusão significa, de fato, uma inclusão, pois muitas pessoas acabam não sendo aceitas pela igreja.

Durante o Ministério de Jesus, as pessoas de todas as classes sociais vinham até a Ele. Não havia acepção de pessoas! Ele sabia perfeitamente como tratar o problema e agir diante daquelas pessoas necessitadas, a fim de que pudessem ser inclusas no caminho da salvação. Hoje, nas igrejas, muitas pessoas aceitam a Cristo, mas não há uma real preparação para que as mesmas sejam inclusas e abraçadas verdadeiramente pela igreja, bem como possam receber a sã doutrina para que cresçam espiritualmetne. Talvez, o que falta é a integração pós-evangelização! Infelizmente, não estamos preparados para isso. O que vemos é que muitas almas que aceitaram a Cristo acabam se afastando dos caminhos do Senhor.

O Pr. Eli Alves de Souza deixou clara que a igreja inclusiva é aquela que procura incluir as pessoas no caminho de Cristo, sem que haja distinção de pessoas, conforme Mateus 28, 19: "Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;" Ou seja, o evangelho deve ser pregado a toda criatura, independente da classe social, se rico ou pobre, dentre outros. Todos tem a oportunidade de conhecer o evangelho de Cristo. Ele jamais poderá ser excludente!

Por outro lado, citou a igreja excludente que é aquela que exclui. Neste sentido, citou Aristóteles em seu pensamento poético de libertação, cujo movimento já ocorria no passado, cujo objetivo era se libertar de certos conceitos, até mesmos religiosos. Ou seja, desconstruir doutrinas excludentes. E, assim, construir uma nova possibilidade. Em Romanos 6, 16 a 18: "Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?
Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues.E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça."

Atualmente, estão vivendo o apregoamento do evangelho social. Ou seja, uma igreja contemporânea que tem procurado atrair vários movimentos, tais como o LBGT, dentre outros, o que tem tirado a eficácia do evangelho de Cristo. É uma igreja influenciada pelas idéias de Aristóteles, que procura desconstruir os ensinamentos de Cristo contido nas Escrituras Sagradas. Essa igreja fala de Jesus, canta louvores, mas, certamente, como o exemplo da igreja de Laodicéia, descrita em Apocalipse 3, Jesus estava do lado de fora. Usam textos bíblicos, mas não estão de acordo com a Bíblia.

O Apóstolo João já declarava que muitos estiveram entre nós, mas não eram dos nossos, conforme 1 João 2, 19: "Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós." Infelizmente, há pessoas na igreja sem uma vida transformada. Têm a oportunidade para estarem na membresia, mas precisam verdadeiramente de uma transformação de vida. Em algum momento foram incluídos na igreja e se foram afastados ou excluídos, é porque não quiseram se comportar em conformidade com os ensinamentos de Cristo. Hoje, alguns defendem até mesmo a opção sexual. Se a igreja tentar esclarecer essa questão é taxada de intolerante ou homofóbica. As pessoas precisam entender que devemos amar a todos, mas não as práticas pecaminosas. Assim, além de inclusiva, as igreja acabam tendo de agir de forma excludente, pois muitos não aceitam os verdadeiros ensinamentos cristãos.

O Pr. Walter Miranda enfatizou Efésios 3,10 a 12: "Para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus, Segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus nosso Senhor, No qual temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nele." A igreja tem um importante papel na sociedade, que é transmitir a sabedoria de Deus que é pura, santa e imaculada. Estamos vivendo num tempo de modismos, fugindo da cartilha da igreja, criando interpretações errôneas das Escrituras Sagradas e sendo influenciados por movimentos de desconstruções da sã doutrina de Deus.

Estamos falando de uma igreja inclusiva que permite que as pessoas vivam da mesma forma antes de conhecerem a Cristo. Permitem que as pessoas continuam vivendo na prática do lesbianismo, homosexualismo, dentre outros. Temos a obrigação de amar essas pessoas, mas há necessidade de elas serem confrontadas com a verdade descrita na Bíblia. Se houver uma verdadeira conversão, certamente o Evangelho mudará o comportamento dessas pessoas. A igreja não pode inventar arranjos teológicos, a fim de beneficiar determinadas situações, tais como a união entre pesssoas do mesmo sexo. Infelizmente, a igreja inclusiva está nessa linha de pensamento com a questão da ideologia de gênero. Procura disseminar a teologia humana e não a de Deus. A vontade de Deus, o plano de Deus, os ensinamentos de Deus é que prevalecem e estão pautados na Bíblia Sagrada.

Em relação ao sincretismo religioso (fusão de diferentes doutrinas para a formação de uma nova, seja de caráter filosófico, cultural ou religioso) é importante ressaltar os aspectos abaixo, a fim de que tenhamos uma perfeita idéia de seu significado e origem. Ao longo do Antigo Testamento, a nação de Israel provocou o SENHOR à ira por diversas vezes, contaminando-se com os ídolos dos povos vizinhos. A idolatria dos israelitas é descrita como algo detestável, abominação, prostituição e adultério contra o Deus misericordioso que tanto amou aquela gente. Por causa das práticas idólatras, terríveis males afligiram Israel e Judá, incluindo a queda de Samaria e Jerusalém, a servidão aos assírios e babilônicos. Deus simplesmente odeia a idolatria! 

Lamentavelmente, esse pecado abominável foi e tem sido amplamente tolerado no catolicismo romano. E, nunca é demais lembrar, o Brasil foi colonizado por Portugal, um dos países mais submissos à Roma, e justamente no período da Contrarreforma, o movimento de reação contra a Reforma Protestante! Deste os tempos do Brasil colônia, o povo brasileiro vive sua religiosidade mesclando elementos católico-romanos, religiões africanas e muita superstição, ignorando completamente a verdade das Escrituras, cuja leitura foi, durante séculos, severamente reprimida pela Igreja de Roma. A isso, soma-se a crença no espiritismo kardecista, fortemente propagado nas telenovelas, e no esoterismo da chamada “nova era”. 

A chegada das igrejas evangélicas, tais como batistas, presbiterianos e Assembleia de Deus, trouxe luz a uma minoria de brasileiros, os quais passaram a ser doutrinados na Palavra. Com grande perseverança, aquelas denominações levaram seus membros ao conhecimento do plano eterno de salvação e ao temor do Deus vivo, enquanto, por graça, o SENHOR acrescentava novas almas ao Seu povo, escarnecido e menosprezado pelos “grandes” deste país, mas amado no céu. 

Até que um dia alguém teve uma ideia. Percebeu-se que a idolatria brasileira é muito grande, e a libertação dos cativos é um processo demorado. Vivemos um tempo em que se buscam resultados rápidos, assim é a mentalidade contemporânea, e as denominações evangélicas não podiam ficar de fora dessa onda! Pra que remar contra a maré? Esse povo não consegue adorar a um Deus que não vê, precisa ter coisas palpáveis para se apegar! E, como esperar que leiam a Bíblia, essa gente que detesta ler? E, para que negar-lhes água benta, sal grosso, descarrego, arruda? Brasileiro ama essas coisas! 

Então, o sincretismo religioso foi trazido para dentro da Igreja Evangélica brasileira. Não toda ela, naturalmente, pois os que amam a Palavra de Deus sabem quão vis são as práticas idólatras. Mas as denominações da teologia da prosperidade abraçaram a ideia e dela têm se valido para alavancar seu crescimento numérico. Diversos amuletos utilizados nas missas e terreiros pelo povo católico-espírita passaram a ser distribuídos no altar, pelo pastor! Carregar uma toalhinha no bolso ou debaixo da roupa, jogar sal nos cantos da casa e beber água “ungida” são formas da massa “evangélica” (entre aspas mesmo, porque não conhece o Evangelho) se sentir protegida! Ao mesmo tempo, o sólido estudo das Escrituras foi banido dessas mesmas denominações, que só promovem reuniões de resultados: “culto” da prosperidade, sessão de descarrego, terapia do amor, reunião dos empresários, etc. Expressões que biblicamente não fazem sentido, como “orar forte”(a versão “evangélica” da popular “reza brava”?) passaram a ser comuns entre os membros. E o povo segue dessa forma, com um pé na Igreja de Cristo e o outro nas crendices, tendo meio coração em Jesus e a outra metade nos ídolos! 

Mas o SENHOR não tolera isso! “Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Isaías 44:6b), é o que a Sua Palavra nos garante. E, tendo o nosso Deus Se revelado claramente através das Escrituras, somos indesculpáveis se permitirmos as velhas práticas do catolicismo romano-espírita no meio do povo evangélico, sob a sórdida desculpa de que assim é mais fácil atraí-los! Não, não podemos ver igrejas sendo contaminadas e irmãos, desviados da sã doutrina bem diante de nossos olhos! Antes, clamemos por um retorno às práticas sadias e bíblicas da Igreja Evangélica, de anunciar o puro Evangelho de Cristo aos perdidos, acolhendo os que se arrependerem e discipulando-os, como o Senhor Jesus nos ordenou. E então nosso bom Deus nos acrescentará, não uma massa de ouvintes, mas aqueles que hão de ser salvos, para a glória do Seu Nome!

Por esse motivo, o Pr. Alexandre ressaltou que necessitamos analisar com cuidado a palavra de Deus, a fim de não sermos contaminados com esse sincretismo religioso. Para isso, a importância da Escola Bíblica Dominical, visando à absorção do verdadeiro conhecimento e dirimir as possíveis dúvidas existentes da sã doutrina. A Bíblia diz que devemos andar de modo a não causar escândalos. Podemos citar, por exemplo, o uso de roupas sensuais. No entanto, a igreja acaba impondo certos exageros que não condizem com as especificidades de nossa cultura e clima e, como consequência, acabam afastando os fiéis. Exemplo, impor o uso de burca num país tropical.

O que precisamos é o conhecimento da palavra, conforme dito em João 8, 32: "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." É a verdade de Deus que nos liberta e não a do homem! O que vemos é que há igrejas evangélicas que se unem com outras igrejas em prol de um objetivo comum. No entanto, precisamos ter cuidado pois há muitas bases bíblicas que outras igrejas não praticam. Necessitamos seguir o evangelho genuíno.

A igreja deverá ser sempre includente, pois Jesus disse: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei." (Mateus 11, 28). Mas não podemos ficar do mesmo jeito, conforme a nossa condição anterior, antes de nos entregarmos a Cristo. Há necessidade de mudança. No dia do juízo final poderemos ficar de fora, apesar de estarmos dentro da igreja, pois tivemos a oportunidade de conhecer a verdade e não tivemos uma mudança de comportamento. A igreja tem esse papel de nos influenciar sempre para o bem, a fim de que possamos conhecer a verdade. O que é certo é o que a Bíblia diz. A palvara de Deus é perfeita e imutável. Esse é o preço entre o céu e o inferno!

Conforme dito em 1 Coríntios 6, 10: "Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.", essas pessoas podem estar dentro das igrejas, mas serão excluídas por Deus em herdar o seu reino.

O evangelho que não propicia mudança de vida não é considerado evangelho, pois ele causa mudança de vida para todo aquele que crê em Jesus Cristo. O Pr. Adílson Henrique disse que inicialmente necessitamos crer verdadeiramente em Jesus e termos o entendimento que a igreja possui um dono, que é o Senhor e não o homem. Não podemos adaptar a igreja ao mundo, pois isso não é o verdadeiro evangelho. O verdadeiro evangelho corta, causa dor e traz desconforto. Infelizmente, muitos não querem ser confrontados e colocados em situações delicadas.

Se formos para um clube de futebol ou baile funk, por exemplo, estaremos sujeitos a regras para serem obrigatoriamente cumpridas. Contudo, na igreja, a pessoa quer dar um jeitinho para agir de acordo com as suas próprias regras. A pessoa tem que estar disponível para Jesus fazer uma cirurgia e cortar o que não presta. O que caracteriza um aprendizado é a mudança de comportamento, conforme descrito no Sermão do Monte (Mateus 5).

Devemos largar o mundo e se aproximar de Jesus. Não há outra matemática! A igreja tem o papel de incluir e restaurar. No entanto, em muitos momentos, a própria pessoa se exclui. Não podemos desintegrar e deixar as pessoas isoladas. Não podemos excluí-las e deixar de amá-las em virtude de sua condição pecaminosa.

O Pr. Eliel do Carmo trouxe a questão do relativismo (é o conceito de que os pontos de vista não têm uma verdade absoluta ou validade intrínsecas, mas eles têm apenas um valor relativo, subjetivo) e secularismo (modo de vida e de pensamento que é seguido sem referência a Deus ou à religião) para o debate, tendo em vista que não existe mais uma verdade absoluta. Muitos dizem: "você tem a sua verdade e eu a minha".

O Pr. Eli do Carmo enfatizou que o relativismo tem sido massificado pela teologia contemporânea, com o intuito de tirar a verdadeeira essência da Bíblia. Nesse contexto, nem as verdades de Deus são absolutas. Atualmente, estamos presenciando a pior geração da igreja, apesar de haver muita gente comprometida com Jesus e igrejas que prezam pela Palavra de Deus. Toda a igreja é inclusiva, pois Jesus abriu as portas para todos. Por esse motivo, até mesmo aqueles que "não valem nada" e cujos familiares deixarem de acreditar, se tornaram em grandes bênçãos. Quando há uma verdadeira conversão em Cristo, tudo se faz novo. A Palavra de Deus não traz proibições, mas apenas ensinamentos a serem seguidos ou não, é uma questão de opção. Ninguém pode mudá-la, pois a Bíblia é sagrada e imutável.

O que se quer com o relativismo e secularismo é multilar a doutrina bíblica e trazer uma interpretação falsa dos ensinamentos de Cristo. Isso é errado e Deus jamais aceitará. Deus nos trouxe diversas orientações bíblicas, conforme Levítico 8 e Romanos 1, as quais não somos obrigados a segui-las. Temos o livre arbítrio, mas deveremos estar prontos para arcar com as consequências que são recheadas de tropeços. Os seus ensinamentos não nos conduzem para uma vida de tropeços. Não podemos mudar o nosso comportamento, por meio das nossas próprias forças, mas, sim, por meio de Cristo. Temos essa oportunidade por meio do sangue derramado na Cruz do Calvário.

Quando há algo bíblico que não pode ser negado, justificam dizendo que não é para esse tempo. Lutero já dizia que o homem foi chamado para estar em comunhão com Deus. A Palavra de Deus é a essência para uma verdadeira vida em Cristo. O que está caído tem recuperação. Não podemos viver do mesmo jeito ou retornar a nossa condição anterior, como a porca que volta para lama ou o cão que retorna para o seu vômito. Quem tem saudades de sua condição anterior, por meio de uma vida de pecados, é porque ainda não se libertou. Tenha cuidado, pois ninguém é salvo por ter um título na igreja ou uma posição social de destaque. Muitos acreditam que Jesus não é suficiente para uma mudança de vida. Precisam de algo palpável, tais como: água para ser curado, galho de arruda, figa de guiné, dentre outros. Cuidado com esse sincretismo religioso e não criem a sua própria teologia, pois estarão se afastando de Deus.

O Pr. Eliel do Carmos enfatizou que a ação é do Espírito Santo, que a vontade de Deus está implícita em sua Palavra e que Deus amou o mundo de tal maneira que enviou o seu único filho, Jesus Cristo, para morrer na Cruz do Calvário, por cada um de nós. No entanto, se o sujeito não quiser, isso tudo será secundário.

O Pr. Walter Miranda deixou bastante claro que tudo que está sendo debatido é para mostrar aos ouvintes o caminho da verdade de Deus e não com o objetivo de julgar as pessoas. Ressaltou que a igeja é inclusva e excludente, simultaneamente. Jesus ao longo do seu Ministério na terra trouxe um quadro da vontade de Deus. Após a morte e ressureição de Cristo, deixou os Apóstolos, para difundir o verdadeiro evangelho que é mudança de vida e transformação. Os convertidos a Cristo crêem nessa verdade bíblica, no entanto não podemos obrigar ninguém a segui-la.

Muitos querem seguir o estilo de vida da ideologia de gênero. Nesse sentido, a igreja jamais poderá proibi-la de participar de um culto e ouvir a mensagem de Deus, que possui um projeto especial para a vida de todo o homem. Porém, muitos são enganados pelo espírito enganoso que leva a uma torpeza e degeneração de comportamento de vida. O espírito das trevas quer que o homem viva degenerado. Por esse motivo, tem tentando criar uma espécie de teologia inclusiva, como se nós estivéssemos tratando algumas pessoas como marginais.

A igreja age com carinho e amor, bem como mostra, de modo bastante claro, a vontade de Deus. Desse modo, não condena e julga ninguém, mas apenas mostra a verdade descrita nas Escrituras Sagradas. A mesma Bíblia que é usada por eles, condena essas práticas. Seria muito fácil e cômodo para a igreja se houvesse a tentativa de agradar a todos, pois seria muito mais conveniente e enche as igrejas. Mas, há necessidade de separar o santo do profano. O que é santo é santo, o que é impuro é sujo, o que é pecado é pecado. Deus não mudou os seus princípios! Os mandamentos de Deus não podem ser lançados fora. Não há prescendentes para a união de pessoas de mesmo sexo, ideologia de gênero, idolatria, adultério, dentre outros.

O Pr. Eliel do Carmo levantou a seguinte questão: Será que Jesus foi excludente, em virtude dos Versículos abaixo?

Mateus 16, 24: "Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me;"

Mateus 19, 16: "E eis que, aproximando-se dele um jovem, disse-lhe: Bom Mestre, que bem farei para conseguir a vida eterna?"

O Pr. Alexandre enfatizou que o grande problema do homem é aquilo que ele acha da Bíblia, segundo a sua própria interpretação, a fim de convergir, principalmente, para os seus próprios interesses.

O jovem rico teve uma inicitativa importante que foi buscar a direção de Deus para a sua vida. Havia herdado uma riqueza que não havia sido conquistada com sacrifício ou qualquer tipo de trabalho, mas possuía prazer nela e, por isso, não estava disposto a perdê-la. Mas, parece que faltava algo em sua vida que o dinheiro não podia comprar. Por isso, Jesus disse: "Vende tudo o que tens, segue-me e terá um lugar no céu". Nesse contexto, podemos observar que Jesus não o excluiu em hipótese alguma. Na verdade, o jovem rico é que excluiu a Cristo, pois não aceitou aquela condição. Quem decide somos nós! Às vezes nos convertermos, conhecemos os verdadeiros ensinamentos, mas continuamos no erro. O evangelho é de transformação, de mudança de vida. Se não aceitarmos, continuaremos perdido e nos excluindo da vontade de Deus.

CONCLUSÃO

1) As igrejas são inclusivas e excludentes, simultaneamente. Tem o papel inclusivo de atrair a todos, sem fazer acepção de pessoas, com o objetivo de ensinar os ensinamentos de Deus descritos nas Escrituras Sagradas, de modo a transformar e restaurar vidas. Mas, também, são excludentes, pelo fato dessas pessoas não aceitarem a viver de acordo com o evangelho genuíno;

2) Algumas igrejas não realizam o papel de inclusão, pois fazem acepção de pessoas. Nesse contexto, acabam sendo excludentes, pois agem de forma preconceituosa, isolando certas pessoas que deveriam estar sendo abraçadas e direcionadas no caminho da verdade que é Cristo;

3) Devemos ter o cuidado com certos grupos sociais dentro das igrejas, que exercem cargos de liderança, que tentam impor o seu perfil de comportamento para a igreja. O dono da igreja é e sempre será Cristo. Somos pautados, de acordo com aquilo que Ele nos ensina por meio de sua Palavra. É somente atrávés do Evangelho que serão seremos transformados e restaurados;

4) A igreja precisa estar preparada para a integração e pós-evangelização dos recém convertidos. Caso contrário, estarão se sentido isolados e excluídos. Essas pessoas necessitam ser abraçadas, cuidadas e direcionadas para não retornarem a sua condição anterior;

5) Cuidado com o apregoamento do evangelho social, influenciado pela igreja contemporânea, cujo objetivo é atrair novas idéias para desconstrução da verdade de Cristo e a fim de atrair movimentos de LGBT, homosexualismo, lesbianismo, dentre outros. O que prevalece é a teologia de Deus e não a humana;

6) O objetivo do relativismo e secularismo é multilar a doutrina bíblica e trazer uma interpretação falsa dos ensinamentos de Cristo. Isso é errado e Deus jamais aceitará;

7) O homem tem o total direito de conhecer os Ensinamentos de Deus. No entanto, segui-los é uma questão de sua própria decisão, cujas consequências poderão ser desastrosas, caso opte por seguir por outros caminhos que não o levem a Cristo;

8) Não podemos pregar um Evangelho para apenas agradar as pessoas e atraí-las a permanecerem dentro das igrejas;

9) Não podemos julgar e condenar a ninguém, mas apenas mostrar o verdadeiro caminho a ser seguido, em conformidade com a Bíblia Sagrada. Seguir ou não é uma questão de escolha; e

10) O evangelho é de transformação, de mudança de vida. Se não aceitarmos, continuaremos perdido e nos excluindo da vontade de Deus.

IADJAN, a Igreja que ama você.



 

 

 

 

 

 


 
 

 

 

 

 

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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