“Vereis a diferença dos que servem e dos que não servem ao Senhor”: Você consegue discernir isso?

Debate ocorrido em 16NOV2016 com a participação dos Pastores Humberto Siqueira, Eli Alves de Souza, Helder Barbalho e Adílson Henrique, e mediação do Pr. Eliel do Carmo. Tema do debate: “Vereis a diferença dos que servem e dos que não servem ao Senhor”: Você consegue discernir isso?

O Pr. Eliel do Carmo, mediador do Debate, iniciou-o trazendo a seguinte referência Bíblica: Malaquias 3, 18: “ Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não o serve.”
Será que conseguimos discernir isso sem julgar ou pré-julgar?
Além dessa Passagem Bíblica, enfatizou Lucas 6, 43 e 44: “Porque não há boa árvore que dê mau fruto, nem má árvore que dê bom fruto.Porque cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto; pois não se colhem figos dos espinheiros, nem se vindimam uvas dos abrolhos.”


O Pr. Humberto Siqueira destacou o Capítulo 3 do Livro de Malaquias, que retrata o comportamento dos cristãos que verdadeiramente são obedientes a Deus. No Versículo 17 é dito: “...naquele dia serão para mim jóias; poupá-los-ei, como um homem poupa a seu filho, que o serve.”

Infelizmente, muitos procuram mostrar para outras pessoas uma falsa imagem de prosperidade. Mas, nesse Versículo, Deus nos mostra a atitude de um pai que poupa o seu filho no dia do juízo final. Cada um tem a convicção de sua salvação. No entanto, teremos a plena certeza somente quando Deus nos julgar. Não podemos julgar a si mesmos ou outras pessoas. Isso caberá ao Senhor naquele grande dia.

É importante destacar, também, que pré-juízo sempre trará algum tipo de prejuízo, pois, invariavelmente, afetará  o relacionamento com os nossos irmãos.  Por esse motivo, não podemos criar um juízo antecipado das pessoas, principalmente pela sua aparência. Isso geralmente acontece, pois valorizamos mais a questão das boas obras. No entanto, a salvação não é pelas obras. Em Efésios 2, 8 a 9: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie;”

Na verdade, somos salvos pela fé em Cristo! Contudo, o homem procura valorizar a sua aparência e aquilo que fazemos em prol delas. Aprendemos em marketing que a propaganda é alma do negócio. Nem sempre o que é belo está na direção de Deus. Precisamos ter cuidado com as falsas aparências. Mas não podemos julgar, pois o julgamento pertence a Deus. Ele conhece o nosso interior. As árvores são conhecidas pelos bons frutos, conforme Lucas 6, 43 a 44: “Porque não há boa árvore que dê mau fruto, nem má árvore que dê bom fruto.Porque cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto; pois não se colhem figos dos espinheiros, nem se vindimam uvas dos abrolhos.”

Em Tiago 2, 14 a 26, a Bíblia nos ensina que a Fé sem obras é morta! Há uma estatística que diz que 75% das pessoas vivem “para fora”, ou seja, somente para dar satisfação aos outros. Muitas vezes nos preocupamos com aquilo que os outros pensam ou falam a nosso respeito. Temos o exemplo de cristãos que oram, procurando buscar um português rebuscado, somente para chamar a atenção daqueles que estão ao nosso redor. A nossa oração, na verdade, precisa chamar a atenção de Deus e não do homem.

Já perceberam quantos “pequeninos” são usados pelo Senhor, mesmo não possuindo um grau de instrução compatível com o cargo que exerce dentro das igrejas?

Em 1 Timóteo 5, 24: “Os pecados de alguns homens são manifestos, precedendo o juízo; e em alguns manifestam-se depois.” Nem todos os nossos pecados são manifestos e outros serão somente no dia do juízo final. Por esse motivo, muita coisa que acontece no nosso meio é pura especulação!

O Pr. Adílson Henrique enfatizou a importância da participação nos Debates Melodia, especialmente para não somente debater os diversos temas, mas saber se estamos agindo de maneira correta.

O seguidor de Cristo tem que ser diferente e fazer a diferença. Não podemos ficar olhando e prezando pelas aparências. Deus sonda os nossos corações e conhece os verdadeiros cristãos.  No Versículo 18 do Cap. 3 de Malaquias, Jesus voltará e nos mostrará a verdadeira diferença entre o justo e o ímpio. Isso vai acontecer lá na frente! Aqueles que não creem terão a oportunidade de ver a diferença entre os salvos e não salvos, aqueles que temem a Deus e os que não temem.

Podemos, em alguns momentos, ver a diferença entre os que servem e aqueles que não servem a Deus, por meio do comportamento e atitudes com a sua família, no ambiente de trabalho e, acima de tudo, diante dos problemas que nos afligem. O verdadeiro salvo em Cristo deposita a sua confiança no Senhor. Na hora da dificuldade, há problemas que estão além do juízo. Não há advogado ou cientista que possa resolvê-los. Chamamos a Cristo, porque confiamos na sua provisão.

Necessitamos ter cuidado com os conselhos que nos matam, oriundos de pessoas que não nos servem de exemplo, por não terem uma vida pautada no altar. O servo de Deus tem crédito na terra e no céu. Quando pede, mesmo vivendo no deserto, na tribulação, recebe a provisão de Deus. A nossa adoração tem que estar voltada para Jesus Cristo! A quem estamos adorando ou depositando a nossa confiança?

O Pr. Heber Barcelos enfatizou que a Passagem Bíblica descrita no Cap. 3 de Malaquias nos fala da obediência ao Senhor, tendo em vista que os judeus estavam questionando a Deus, em virtude da prosperidade de outros povos que não serviam a Ele. Muitos, então, perguntavam: Será que vale a pena servir a Deus?  Esse texto não é um feedback financeiro, como muitos pregam! Mas, sim, da importância de sermos obedientes ao Senhor. No Versículo 17 é dito que o Senhor dos Exércitos, no dia do juízo final, tratará os verdadeiros servos como jóias, poupando-os, como um homem poupa a seu filho que o serve.

O resultado da conversão do Cristão pode ser visualizado no Sermão do Monte (Mateus, 5, 1 a 48). Essa Passagem nos mostra as reações que devem fazer parte da vida do crente. Precisamos mostrar o nosso amor ao próximo, mansidão, misericórdia, alegria, dentre outros. Esse é o caráter daqueles que verdadeiramente servem ao Senhor. Não devemos, então, nos apegar somente à questão do retorno financeiro.

O Pr. Eli Alves de Souza disse que essa Passagem nos mostra a diferença entre os que servem e aqueles que não servem à Deus. Nos Versículos 14 e 15 é dito: “14Vós tendes dito: Inútil é servir a Deus; que nos aproveita termos cuidado em guardar os seus preceitos, e em andar de luto diante do Senhor dos Exércitos? 15Ora, pois, nós reputamos por bem-aventurados os soberbos; também os que cometem impiedade são edificados; sim, eles tentam a Deus, e escapam.

Ao mesmo tempo que exaltavam ao Senhor, traziam palavras agressivas. Aquilo que eles faziam não se harmonizava com o que era falado. Precisamos ter cuidado com o nosso comportamento, atitudes e o que falamos. O que o homem externa em palavras representa o que está no seu interior.

O pecado de Adão e Eva, conforme relatado em Gênesis 3, fez com que Deus lançassem-nos para fora do Jardim do Éden, local especial e de bênçãos, separado para que eles pudessem se multiplicar e viverem em abundância. Quando perceberam a voz de Deus, tentaram se esconder, pois sabiam que haviam pecado. Não adianta se esconder ou viver uma vida de aparência, pois Deus sonda os nossos corações e conhece profundamente o nosso interior, a nossa vida de pecado e iniquidade.

Não podemos comparar as nossas vidas com aquelas que estão fora da igreja, pessoas que, infelizmente, ainda não conhecem o amor de Deus, que estão vivendo no pecado, no vício, na ignorância espiritual, dentre outros. Nós que estamos dentro das igrejas e conhecemos o Evangelho de Cristo é que precisamos ter uma conduta de vida irrepreensível, conforme os princípios de Deus, ensinados desde o momento da criação.

Em Gênesis 17, 1 a 2: “Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o SENHOR a Abrão, e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em minha presença e sê perfeito. E porei a minha aliança entre mim e ti, e te multiplicarei grandissimamente.

Deus orientou Abraão a andar na presença de Deus e ser perfeito. A sua obediência lhe traria uma aliança eterna com o Senhor, bem como a sua descendência seria multiplicada na terra, o que de fato ocorreu.

Deus não olha a aparência, porque não rejeita a pessoa que está tendo uma vida de pecados. Ele diz:  Venha como estás! No entanto, isso não é válido para aqueles que estão dentro da igreja. O Senhor quer que amadureçamos.  Externamos aquilo que está no nosso interior. Não podemos viver de forma aparente que não é o nosso verdadeiro “EU”, colocando máscaras ou realizando fantasias religiosas.

Ele disse "venha". Quem vai até Jesus e o encontra de verdade não pode permanecer igual porque a simples presença de Jesus (presença verdadeira, nao religiosidade) na vida de alguém traz transformação.  Então, todo aquele que "vai até Jesus como está", não permancerá seguramente o mesmo, pois o Espírito Santo de Deus trabalhará no interior dessa pessoa e a converterá num seguidor de Jesus. Seguidor significa aquele que imita, que faz o mesmo. Nos tornamos semelhantes a Jesus em nossas atitudes e modo de pensar. 

Aos olhos do mundo, perfeito é aquele que não erra. Qual o ser humano que não erra? Qual o herói da fé que não errou, mesmo sendo tão usado por Deus? Não existiu. E como Deus exige perfeição de quem naturalmente é imperfeito? Será que Ele cobraria da Sua criatura algo impossível? É claro que não! Nesse caso, que tipo de perfeição Ele exige?

O fato é, quando se anda na presença dEle é como se andasse na Luz. Não há como não enxergar os perigos e evitá-los. Não há como ver os próprios erros e não se corrigir. Não há como andar com Ele e ser mentiroso, mau caráter, corrupto, adúltero, traiçoeiro, perverso, dissimulado, enfim, não há como andar com Ele e praticar injustiças. Cada um tem seu jeito de ser e, por conta disso, falha, erra e até faz o que não gostaria de fazer.

Em Mateus 24, 12: “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará.” Malaquias, na Passagem acima, fala para aqueles que estão dentro das igrejas, mas perderam esse amor, pois foram contaminados pelo pecado e iniquidade. Infelizmente, muitos falam de Deus, mas não vivem na presença Dele.

Conforme Mateus 7, 22 e 23: “Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?

E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.”
Por esse motivo, naquele dia, muitos ficarão surpresos, pois jamais viveram verdadeiramente na presença de Deus! As Cartas de Deus às 7 igrejas em Apocalipse nos mostra e adverte que o Senhor conhece as nossas obras. Não adianta vivermos de aparência.

O Pr. Eliel do Carmo ressaltou que estamos acostumados a um determinado protótipo (usado como padrão), um estilo de vida, um tipo de vestimenta.  Se sairmos desse padrão, muitos interpretarão que estaremos nos desviando ou se tornando apóstatas.

O Pr.Humberto Siqueira disse que a comunicação nem sempre é compreendida de acordo com aquilo que falamos, mas sim o que os outros entendem. Esse assunto está relacionado, também, à questão da aparência. Não temos que nos preocupar com ela, mas precisamos mostrar um bom testemunho, pois poderemos ser mal interpretados. A sociedade cria estereótipos, imagem preconcebida de determinada pessoa, coisa ou situação. Geralmente, julgamos as pessoas pela vestimenta, pela maneira de falar ou, até mesmo, pela sua prosperidade. Muitos acham que, por serem prósperos,  essas pessoas estão vivendo a bênção de Deus. Em contrapartida, se houver um Pastor sendo flagrado dentro de um ônibus, poderá ser taxado “homem sem bênção”, que não está na direção de Deus. Infelizmente, não somos julgados pelo que somos, mas sim pelo que aparentamos possuir. No Cap. 3 de Malaquias, havia povos que estavam prosperando, sem estarem na direção do Senhor. Deus disse que trataria aqueles que servem-no como filhos.  

Em Mateus 13, 47 e 48: “Igualmente o reino dos céus é semelhante a uma rede lançada ao mar, e que apanha toda a qualidade de peixes. E, estando cheia, a puxam para a praia; e, assentando-se, apanham para os cestos os bons; os ruins, porém, lançam fora.

O reino de Deus é comparado a uma rede lança ao mar, que resgata todo o tipo de peixe e pessoas. Os Pescadores, posteriormente, lançam fora aqueles peixes ruins. Da mesma forma, Deus lançará fora aqueles que não o servem em espírito e verdade.

Em Lucas 18, podemos meditar no desejo daquele Príncipe que queria herdar a vida eterna, mas não queria se desfazer de suas riquezas, mesmo sabendo que era um jovem íntegro e cumpridor dos mandamentos de Cristo. No entanto, em Lucas 19, vemos a história de Zaqueu que subiu numa árvore, somente para ver Jesus passar. Não disse nada, mas, certamente, Jesus havia sondado o seu coração e observou algo diferente em relação àquele jovem rico. Zaqueu era um cobrador de imposto e cheio de imperfeições, mas o seu coração era diferente. Foi um grande testemunho para aqueles que já eram convertidos.

O Pr. Eliel do Carmo questionou o Pr. Adílson Henrique, perguntando se é pela convivência que percebemos aqueles que são de fato servos de Deus. Enfatizou que quando olhamos para o Evangelho, estamos numa casa de 70 cômodos e que possui um Dono, que é o Senhor dos Éxercitos. As igrejas são cômodos, mas o Dono é Deus. Não podemos criticá-las, pois não nos cabe julgá-las. Precisamos ter esse cuidado de não criticar as outras pessoas ao nosso redor e, por esse motivo, necessitamos, a todo tempo, vigiar os nossos pensamentos e fala. Temos a obrigação de darmos um bom testemunho.

Não é pelo exemplo de roupa, que saberemos se alguém é santo ou não. Se fosse assim, os padres seriam considerados os mais santos da face da terra. Não é a nossa roupa que vai discernir se somos servos de Deus, apesar da importância de estarmos nos vestindo com decência.  Muitos crentes estão sofrendo, pois não possuem uma liberdade para agirem num determinado modo. Ficam presos, com receio das más interpretações. Há um problema nisso, pois, às vezes, procuram se libertar totalmente e acabam vivendo uma libertinagem, totalmente fora dos preceitos divinos.

Quando damos um abraço num irmão, quando ele pega num microfone, dentre outras, o Espírito Santo de Deus nos mostra e traz discernimento sobre a vida daquele Cristão. No entanto, naquele dia, o Senhor vai selecionar somente aqueles que os servem verdadeiramente. Se estou dentro da igreja, tenho a obrigação de testemunhar como bom cristão. Caso contrário, há um forte indício que algo não está de acordo com os princípios estabelecidos por Deus. Precisamos fazer a diferença para esse mundo!

O Pr. Eliel do Carmo fez uma breve reflexão em II Crônicas 7, 14: “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.”

Nessa Passagem, Deus mostra que há um povo escolhido e separado por Ele. Certamente, fazia a diferença, pois estavam cumprindo a vontade do Deus Altíssimo. No entanto, havia, também, um povo que não era chamado por Ele.
O Pr. Heder Barbalho enfatizou que essa Passagem retrata a questão da obediência à Deus. Deus faz inúmeras promessas para aqueles que ouvem as suas instruções e estão dispostos a praticá-las. Por esse motivo a cisão dos povos, pois muitos não optaram por esse caminho de fé. Dentro da igreja, há muitos que somente vivem em função dos estereótipos e de aparência.  A convivência nos mostra muita coisa. Ninguém melhor do que as nossas esposas e os nossos filhos para verem as nossas atitudes e comportamento dentro de nossos lares, principalmente num momento de fraqueza. O verdadeiro servo de Deus age pela fé e possui elevado grau de intimidade com Deus, mostrando-se manso e com domínio próprio, mesmo diante das tribulações. Não é crente somente quando possui um microfone nas mãos diante da igreja. Essa Passagem Fala de obediência e retorno para aqueles que se desviaram do caminho. A obediência à Deus é transformada em inúmeros frutos.  Mas, somente para aqueles que estão prontos para ouvir e se arrepender dos seus maus caminhos, de modo a servir à Deus de todo o vosso coração.

O Pr. Eliel do Carmo disse que o comportamento do dia-a-dia, para quem serve à Deus, é sem intenção nenhuma de aparecer diante dos homens. Isso se torna bastante explícito em Mateus 25. No Versículo 34: “Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;”.

Versículos 35 a 39:
“35Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;
36Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste me ver.
37Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?
38E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos?
39E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te?

Quem estava fazendo aquelas obras, não sabia que estava realizando-as para Deus.

No Versículo 40: “E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.”

Qual, então, a nossa motivação para fazer essas coisas?

O Pr. Eli ressaltou que aqueles que vivem uma verdadeira espiritualidade, possuem uma verdadeira comunhão com Deus, fazendo as suas obras, em conformidade com os seus preceitos. Quando fazemos algo, fazemo-las para Deus e não para o nosso próprio reconhecimento. Fazemos, pois temos o imenso prazer de estarmos em sua presença.

É impossível adorar a Deus em verdade, sem estar na verdade!. Santidade de vida não é mostar que somos melhores que os outros! Em casa a “capa” é retirada. Em casa, somos o que somos!. Necessitamos Administrar a nossa vida e não a vida do Pastor que além de ingrata, é cheia de desafios.

Qual a diferença entre o homem espiritual e o natural, conforme dito pelo Apóstolo Paulo no novo testamento? Será que há uma nova cisão, conforme vimos nas referências bíblicas do Velho Testamento?

Em 1 Coríntios 2,14: “Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele é loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.”

O Homem natural é aquele que não quer ter o conhecimento do poder da palavra de Deus ou não quer seguir a Cristo, porque para ele tudo isso é uma loucura, sua vida é governada pela vontade, prefere ceder aos encantamentos da carne, para que não precise andar de acordo com as leis de Deus, este, rejeita a existência de um ser que andou na terra para tirar o pecado do mundo e subiu aos céus, ele sabe que existe um Deus, mas não se importa com Ele, pois prefere pecar, prefere blasfemar e não dá a mínima aos ensinamentos da bíblia, ou acha loucura o que os crentes seguem, ignora a existência de Deus.

Este tipo de homem é o natural, um homem normal, porém os prazeres da carne não dão espaço para que Deus trabalhe em sua vida, geralmente são vulgares, praticam sexo casual, são viciados em qualquer coisa que lhes dão prazer, mentem, roubam praticam adultério e não temem a Deus. Esse tipo de homem não tem salvação, nasce do pecado e morre no pecado. Só terá a salvação se for transformado pelo Espirito Santo.

O Pr. Humberto Siqueira enfatizou que as coisas do Espírito são discernidas espiritualmente e o homem natural por ninguém é discernido, mas somente por Deus. Nem os Pastores têm condições de averiguar a vida espiritual de outrem. Quando chegarmos aos céus, teremos grandes surpresas. Quem dá a salvação é Deus! Quando David peca, ele sabia que somente Deus poderia esquadrinhar o seu coração. Pré-julgamento é realizado por todos. Mas, na vida cristã, somente Deus poderá nos julgar.

O homem natural segue seus instintos, que são segundo os dons naturais, o espiritual ao contrário, subjuga o homem natural que está dentro dele às orientações e revelações do Espírito de Deus, ajudado pelos dons espirituais a ele concedidos e nele residentes.

O Pr. Eliel do Carmo chamou a atenção para o seguinte Versículo em 1 Coríntios 11, 28: “Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice.” Precisamos olhar somente para a nossa vida? As nossas vidas precisam ser colocadas diante do Altar de Deus. O Pr. Adílson Henrique ressaltou que necessitamos fazer uma retrospectiva, uma introspectiva, olhando para dentro de sim, a fim de ter uma grande expectativa de vida. Somente Deus sonda os nossos corações!

O Oleiro não lança fora o vaso quebrado. Por esse motivo, se estiver tendo uma vida de pecado, coloque a sua vida no Altar de Deus. Ele jamais desistirá de você e está pronto para te receber de braços abertos.

Conclusão do Debate:

  1. Não podemos discernir se somos servos ou não, mas somente Deus no dia do Juízo Final;
  2. Não faça julgamos precipitados de seu irmão. Não temos esse direito. Se tiver que julgar, julgue a si mesmo. Lembrem-se que não temos o direito de julgar ninguém. Isso caberá ao Senhor, quando do dia do Juízo Final;
  3. Tenha cuidado com as falsas aparências e os estereótipos. Nem tudo que é belo está na direção de Deus;
  4. Somos salvos pela Fé em Cristo e não pelas obras praticadas. Não faça nada somente para agradar aos homens;
  5. Deus sonda os nossos corações e conhece os verdadeiros cristãos;
  6. O nosso comportamento e atitudes com a nossa família, no ambiente de trabalho e, acima de tudo, diante dos problemas que nos afligem, é um bom termômetro para medir se somos servos ou não;
  7. Acima de tudo, devemos ser obedientes e confiarmos em Deus, independentemente de estarmos vivendo no deserto;
  8. Não julgue as pessoas pela vestimenta, pela maneira de falar ou, até mesmo, pela sua prosperidade. O verdadeiro Cristão tem vida pautada no Altar de Deus. Somente Deus pode esquadrinhar o seu coração;
  9. No dia do Juízo Final, Deus lançará fora aqueles que não o servem em espírito e em verdade. Muitos ficarão surpresos. Pense nisso!;
  10. O verdadeiro servo de Deus age pela fé e possui elevado grau de intimidade com Deus, mostrando-se manso e com domínio próprio, mesmo diante das tribulações;
  11. Quando fazemos algo, fazemo-las para Deus e não para o nosso próprio reconhecimento. Fazemos, pois temos o imenso prazer de estarmos em sua presença.
  12. A nossa adoração tem que estar voltada para Deus;
  13. Seja um homem espiritual e não um homem natural; e
  14. Faça uma retrospectiva, uma introspectiva, olhando para dentro de si, a fim de ter uma grande expectativa de vida. Somente Deus sonda os nossos corações.

IADJAN, a igreja que ama você.


 

 

 

 

 

 


 
 

 

 

 

 

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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