O cego de Jericó
 

 

O Presbítero Camargo, na direção do Espírito Santo, pregou em em Lucas 18, 35 a 43, uma mensagem maravilhosa sobre a cura de um mendigo cego, o cego de Jericó.

O cego naquele momento estava completamente vazio, sem esperanças e com seus sonhos frustrados. Mesmo nessa situação, o Senhor Jesus Cristo o tomou pela mão, se compadecendo com a situação daquele homem. Quem olhava para aquele cego, imaginava que ele fosse uma pessoa inútil. No entanto, quando Jesus passava por aquele caminho, então o cego clamou, dizendo: Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim. Naquele momento, muitas pessoas o repreendiam para que se calasse, mais aquele homem clamava ainda mais por Jesus. Foi extramamente determinado e persistente em chamar a atenção de Jesus, mesmo sabendo que aquelas pessoas desprezavam-no totalmente.

Então, Jesus parando, mandou que lhe trouxessem; e chegando ele, perguntou-lhe: que queres que te faça. Senhor que eu veja. E Jesus lhe disse: vê, a tua fé te salvou. E logo viu e seguia-o, glorificando a Deus. E todo o povo vendo isto dava louvores a Deus.

Não importa quão desesperadora sua situação possa parecer, se você clamar a Jesus com fé, Ele o ajudará.

Nos contou a histórica de um carregador de água na Índia que tinha dois grandes vasos que colocava nos extremos de um pau que ele levava acima dos ombros. Um dos vasos tinha uma rachadura, enquanto que o outro era perfeito e entregava a água completa ao final do largo caminho a pé, desde o riacho, até a casa de seu patrão. 
Quando chegava, o vaso rachado só continha a metade da água. Por dois anos completos, isto foi assim diariamente. Desde logo, o vaso perfeito estava muito orgulhoso de seus resultados. Era perfeito para os fins para o qual fora criado. 
Porém, o pobre vaso rachado estava muito envergonhado de sua própria imperfeição e se sentia miserável porque só podia conseguir a metade do que se supunha devia fazer. Depois de dois anos, falou ao aguador, dizendo-lhe: “Estou envergonhado de mim mesmo e quero me desculpar contigo”... “por quê?” Lhe perguntou o aguador. 
“Porque devido às minhas rachaduras, só podes entregar a metade de minha carga. Devido às minhas rachaduras, só obténs a metade do valor do que deverias”. 
O aguador ficou muito enternecido pelo vaso e com grande compaixão lhe disse: “quando regressamos à casa do patrão, quero que notes as belíssimas flores que crescem ao largo do cominho”. 
Assim o fez e, com efeito, viu muitíssimas flores ao longo de todo caminho, porém de todo modo se sentiu muito triste porque ao final só levava a metade de sua carga. O aguador lhe disse: “Te deste conta de que as flores só crescem no lado do teu caminho? Sempre tenho sabido de tuas rachaduras e quis obter vantagem delas, semeei sementes de flores ao longo de todo o caminho por onde tu vais e todos os dias tu as têm regado. Por dois anos eu tenho podido recolher estas flores para decorar o altar de meu Mestre. Se não fosse exatamente como és, Ele não teria tido essa beleza sobre a sua mesa”. 
Cada um de nós tem suas próprias rachaduras. Todos somos vasos rachados, porém se permitimos a Jesus utilizar nossas rachaduras para decorar a mesa de seu Pai... “Na grande economia de Deus, nada se desperdiça”.


 

 


 

 

 

 

 

 

 

     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
     
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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