Conversa de Vida - Amar ao Próximo

Por Pastor Adilson Henrique

Conversa de Vida com Pr Henrique Pereira Episodio 40°, com participação especial do Pr. Adílson Henrique, Pr. Paulo Carvalho e Pr. Ricardo Ferreira, e mediação do Pb. Paulo Roberto, sendo tratada a seguinte questão: Será que verdadeiramente as pessoas estão comprometidas a demonstrarem o amor de Deus?

O Pb. Paulo Roberto, visando a contextualização do Conversa de Vida, ressaltou que ainda vemos Deus agindo na vida de muitos, em que pese as inúmeras circunstâncias e dificuldades. Existem muitas pessoas com o coração aberto, colocando-se à disposição de Deus para serem usadas por Ele.

Foi noticiado na INTERNET um vídeo produzido por dois pastores americanos que utilizaram uma forma bastante estratégica de evangelização. Entram num supermercado, num bairro de classe baixa, onde abordavam as pessoas quando da iminência de elas pagarem as suas compras. Naquele momento, eles entravam na frente daqueleas pessoas e pagavam a conta, dizendo apenas: Deus é bom!.

A ideia principal daqueles pastores era mostrar para aquelas pessoas que a graça de Deus pode nos alcançar verdadeiramente. O interessante é observarmos que mesmo diante das dificuldades, Deus nos inclina a utilizar uma estratégia diferente de evangelização. Houve relatos que muitas pessoas ficaram sensibilizadas com aquele simples ato de amor. Ao final do vídeo gravado, aproveitaram para fazer referência a alguns versículos bíblicos.

Em um daqueles versículos, era dito que é mais bem-aventurado dar do que receber, conforme as palavras do próprio Senhor Jesus (Atos 20,35).

Nesse contexto, foram levantadas as seguintes questões: Será que temos visto nas pequenas coisas aquilo que Deus nos ensinou em relação ao amor ao próximo?; Será que não estamos ficando mais individualistas, ao invés de pensarmos um pouco mais em nosso próximo?; Por que não conseguimos demonstrar esse amor, ensinado por Jesus, de uma forma simples e sem restrições?; e Qual o motivo da dureza de nosso coração em demonstrar um amor verdadeiro?

O Pr. Henrique Pereira disse que precisamos pedir a Deus estratégias para alcançar o povo que está necessitado, conforme não somente o que esses pastores fizeram, mas, também, tantos outros exemplos, que puderam alcançar muitas vidas, por meio de pequenas atitudes. O governo não tem ideia daquilo que Deus tem feito, através daqueles homens e mulheres dispostos a realizarem a obra de Deus.

O Pr. Adílson Henrique ressaltou que as grandes estratégias estão nos pequenos atos. Deus age no anonimato. O  mais importante disso tudo, é termos a essência de Deus em ajudar ao próximo dentro de nós. Para usar de bondade, não precisamos ser evangélicos. Muitas pessoas estão fazendo um trabalho de grande importância na sociedade, seja por meio de instituições ou trabalhos individuais.

No entanto, grande parte dessas ideias tem saído de dentro das igrejas. Por esse motivo, a igreja tem tido um papel fundamental de tratar e restaurar vidas, especialmente porque somos alicerçados pelo Senhor Jesus e guiados pelo Espírito Santo de Deus. Às vezes não temos o melhor para dar, mas tiramos do pouco que temos para dar o nosso melhor, principalmente para aqueles que estão necessitados. Podemos citar como exemplo, os inúmeros trabalhos realizados pelas igrejas, visando à restauração de famílias, por meio dessa “essência” dada por Deus.

Nesse momento, precisamos parar e refletir, a fim de analisarmos a si mesmos. Será que temos essa “essência” de Deus em nossas vidas? O que temos feito, seja por meio de pequenas atitudes, em prol dos nossos irmãos?

O Pr. Paulo Carvalho enfatizou que o evangelho se resume em amor. A demonstração da pregação do evangelho tem que ser através do amor e das obras sociais. O governo reconhece o trabalho das igrejas, mas se interessa somente pelo lado social. No entanto, a igreja se interessa pelo lado social e o espiritual. Hoje, se a igreja quiser fazer um trabalho evangelístico, ela tem que fazer por meio das obras sociais.

Vamos demonstrar o amor ajudando aos necessitados. Em Mateus 25, 35 a 36: “Pois tive fome, e me destes de comer, tive sede, e me destes de beber; fui estrangeiro, e vós me acolhestes. Quando necessitei de roupas, vós me vestistes; estive enfermo, e vós me cuidastes; estive preso, e fostes visitar-me. …”.

A igreja precisa resgatar essas pessoas e acolhê-las, principalmente aquelas que foram lançadas no mundo das drogas. Mas, para isso, precisamos, primeiramente, tratá-las com amor, para depois falar do amor de Deus. Não adianta falarmos para elas que Jesus as ama, senão provarmos para elas esse amor, por meio das nossas próprias atitudes.

O Pr. Ricardo Pereira ressaltou dois dos mandamentos de Deus, conforme descrito em Mateus 22, 37 a 40: “E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas”.

Ele nota que a grande dificuldade não é amar a Deus, mas sim ao próximo. Justamente, porque elas não se amam. Pois, se elas se amassem, verdadeiramente, não estariam matando muitos  e sendo tão violentas. Nós damos aquilo que a gente tem. Jesus disse que temos que amar a todas as pessoas como a si mesmos.

Ressaltou que aqueles pastores colocaram o dinheiro no lugar dele, que é de abençoar o seu próximo. Por isso, a bíblia cita a palavra dinheiro mais de duas mil vezes. O poder econômico tem uma grande influência em abençoar aqueles que, de fato, precisam.

Quando vamos fazer algo, muitas das vezes precisamos do dinheiro. É importante ressaltar que aqueles pastores não estavam comprando novas “ovelhas”, mas, sim, tentando mostrá-las e prová-las do amor de Deus, por meio daquela atitude. Não tentaram, em hipótese alguma, se beneficiar daquelas pessoas, da mesma forma que muitas lideranças pastorais fazerm por meio da mídia.

O Pr. Paulo Carvalho enfatizou que muitos pastores estão se tornando milionários, não para ajudar ao próximo, mas como forma de possuírem poder e ostentar. Por esse motivo, a mídia acaba taxando os pastores como mercenários.
Em Atos 4, 34 é dito: “Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos”. Naquele tempo, não havia necessitado, pois se repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha. Hoje, nas igrejas, há um desnível social muito grande, pois muitos estão com muito e outros com muito pouco.

Além disso tudo que foi falado, o Pb. Paulo Roberto ressaltou que aqueles pastores, além de serem de denominações diferentes, possuíam apenas USD 400,00 para fazerem aquele trabalho. Será que a igreja tem pensado dessa forma, deixando de lado as divergências denominacionais e a falta de verba para agirem em prol do próximo? O que, de fato,  nos limita a agir? Na verdade, as igrejas podem fazer muito mais se estiverem juntas. Unidos, somos mais fortes!

Interessante notarmos as pessoas que se sensibilizaram com aquele pequeno gesto de amor. Na verdade, estão carentes, necessitando de simples gestos de amor de pessoas que vivem ao seu redor. Não precisamos fazer coisas grandiosas. Muitos podem ser edificados e alcançados com pequenos atos.

Por isso, faça a diferença, por meio de pequenos gestos de amor. Resumidamente, o amor não é sentimento, mas sim ATITUDE. Deus teve uma atitude de dar o seu único filho, Jesus Cristo, em prol da humanidade. Expresse o seu amor, por meio de atitudes e tenha a essência da bondade enraizada em vossos corações.


IADJAN, a igreja que ama você!

 

Assista ao vídeo e reflita.

 
 
 

 

 

 

 

 

 

   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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